E havia nela
um olhar triste que nem mesmo o sorriso conseguia disfarçar mais, um toque de
melancolia no sorriso e um toque de “ninguém me domina” no andar.
Esperava pelo
mar, pela imensidão, por algo que a tirasse de lá, daquele lugar aonde tudo se
tornava lembrança, aonde tudo a levava de volta para o lugar de onde tanto
lutou para sair.
Para ela as horas
passavam cada vez mais devagar, como se os minutos insistissem em prolongar
ainda mais essa agonia, como se o dia não fosse acabar nunca mais.
Ela sentia
algo tão profundo que nem ela mais se importava em entender, pois só queria
continuar a ir e andar, andar até encontrar a paz de novo, até chegar no mar,
até chegar no infinito...
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